Um Grupo Operativo de Acção, coordenado pelo subcomissário José Raimundo da Mónica “Felé”, 2º Comandante provincial de Cabinda para a Ordem Pública, foi criado para fazer levantamento de toda a situação operativa relativa à proliferação de bombas de abastecimento de combustível.
A decisão saiu de uma reunião entre os órgãos do Ministério do Interior, de Defesa e Segurança, Governo, capitania, Porto de Cabinda, Sonangol, associações dos Pescadores e dos Revendedores de derivados de petróleo em Cabinda, para analisar o fenómeno contrabando de combustível que se assiste, quer na fronteira terrestre quer na fronteira marítima.
O grupo, que integra, ainda, membros das forças de Defesa e Segurança, AGT e Sonangol, tem também como missão apurar a existência de reservatórios ilegais que servem de ponto de transbordo para o escoamento até à fronteira.
Segundo o superintendente Adão Mayimbi, porta-voz do encontro, entre as várias situações levantadas destacou-se a necessidade de maior controlo da linha fronteiriça, o acompanhamento minucioso do trabalho dos revendedores que comercializam quantidades elevadas de combustível a pessoas singulares, bem como supostos desvios para fins inconfessos.
O encontro apontou, ainda, a necessidade de acompanhamento dos pescadores que adquirem combustível, como se para pesca se tratasse, desviando para fins comerciais nos dois Congo.
Fonte:JA