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Defendido crédito para empreiteiros

A Associação de Empreiteiros de Construção Civil e Obras Públicas de Angola (AECCOPA) defende a criação de uma política de crédito que favoreça os associados para prosseguirem na tarefa de edificar as infra-estruturas a nível do país.

Essa posição foi manifestada, recentemente, pelo presidente eleito, Tomasz Dowbor, e cuja tomada de posse aconteceu na passada sexta-feira, em Luanda.

A revitalização da AECCOPA, criada em 2001 e que possui actualmente 120 associados entre construtoras e  empreiteiras, passa pela implementação de um plano concreto de curto prazo que tem por objectivo auxiliar as pequenas e médias empresas, empreendedores e empreiteiros que ao longo dos últimos anos, na sequência da crise perderam oportunidade de trabalho e o seus contratos.

“Em  alinhamento com  diversas associações, queremos realizar uma Assembleia Geral em Outubro deste ano em que reuniremos todos os empreiteiros”, anunciou Tomasz Dowbor, igualmente CEO do Grupo Boa Vida.
Por outro lado, a AECCOPA defende, igualmente, a criação de crédito ao consumo e ao empreendedor, uma forma de gerar mais  postos de trabalho e para uma melhor qualidade de vida.

Além disso, deve-se criar produtos creditícios para empreendedores com juros acessíveis e taxas de juros à volta de 25 por cento e alinhadas com as políticas do Governo. A AECCOPA quer também que se criem instrumentos para ajudar as pequenas e médias empreiteiras a constarem no programa de construção de grandes obras do Estado.

A ideia é incentivar e revitalizar o sector para ser um factor motivador para novos postos de trabalho. Estudos feitos pelos empreiteiros de construção civil e obras públicas apontam que 80 por cento da mão de obras provêem de pequenas empreitadas no caso do mercado europeu.

A construção e reabilitação de infra-estruturas rodoviárias é a prioridade do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território tendo sido afectada no OGE 2021 a verba de 140,8 mil milhões de kwanzas, a seguir vem a reabilitação e conservação da EN 120-troço: ponte sobre o Rio Dande, Uíge/Negage com 17,7 mil milhões de kwanzas.

Outras grandes obras são a reabilitação da Estrada Rio Equimina/Entrosamento com a EN-280 e conclusão, a construção do Nó ligação Samba/ Avenida Pedro Van-Dúnem Loy e reabilitação da EN 230, troço Cangola/Muamu Ssanda de 58 km Lunda Norte, assim como reabilitação da EN 230, troço Xá Muteba/Cangola de 57 km-Malanje lote 1.
Já o presidente da Associação Industrial Angolana (AIA), José Severino, espera que o Governo coopere com a AECCOPA na materialização dos objectivos traçados pela nova direcção.

José Severino entende ser preciso resgatar as pequenas e médias empresas  moribundas, por serem parceiras do Governo.
Nos últimos 20 anos, a AECCOPA tornou-se membro do Bureau Africano dos Construtores, ocupando a vice-presidência atrás do Egipto.

Fonte:JA

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