Sexta-feira, Setembro 22, 2023
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Ndonda Nzinga diz haver reconciliação na FNLA

A candidatura de Nimi a Simbi para presidente da FNLA é “prova taxativa” de que o partido está reconciliado, afirmou, ontem, em Luanda, Ndonda Nzinga, porta-voz da comissão preparatória do 5º Congresso Ordinário, que se realiza de 16 a 18 deste mês, em Luanda.

Em conferência de imprensa, ontem, para anunciar os candidatos apurados a concorrerem à liderança da FNLA, Ndonda Nzinga disse que a candidatura de Nimi a Simbi, um dirigente ligado a Ngola Kabangu, ex-preidente do partido e que se encontra de costas viradas com o actual líder, Lucas Ngonda, demonstra a “engenharia política” empreendida para “sanear” um conflito de mais de duas décadas.

“Não foi fácil”, admitiu o político, informando que foi preciso fazer “reflexões profundas e ensaiar uma série de fórmulas, até encontrar-se esta que é a melhor”, disse, referindo-se à admissão da candidatura vinda de uma ala contestatária à direcção. “Estamos irmanados, a trabalhar a nível da comissão preparatória, a tomar as decisões e a preparar, em conjunto, as assembleias” (electivas dos delegados ao congresso) em conjunto, garantiu.

Questionado se Pedro Dala, ex-secretário-geral do partido, demitido do cargo o ano passado, também está integrado no processo, Ndonda Nzinga disse que ele é que está a auto-excluir-se. Nas entrelinhas, deixou a entender que Dala persegue interesses pessoais. “Nós, direcção do partido e a comissão preparatória em particular, temos estado a apelar para que transcendamos os nossos apetites (pessoais), observando, rigorosamente, os interesses superiores da FNLA”, referiu.

Ndonda Nzinga considerou encenação o “congresso” realizado, no mês passado, para a eleição de Pedro Dala a “presidente” do partido, porque “não teve legitimidade, nem cobertura estatutária ou legal”. 

Garantiu que o 5º Congresso da FNLA, que se realiza de 16 a 18 deste mês, vai marcar um passo para a reafirmação do partido na cena política. “Vão ver uma FNLA a carburar”, prometeu Nzinga, para quem, a partir das eleições gerais de 2022, o partido vai aumentar a representação no Parlamento, deixando de ter um único deputado para passar a uma dezena.

Além de Nimi a Simbi, concorrem à liderança da FNLA Tristão Ernesto, Pedro Gomes Carlito Roberto e Lucas Ngonda, que busca a reeleição. Foram “chumbadas” as candidaturas de Álvaro Manuel, Joveth de Sousa e José Fernando “Tozé” Fula.  

Fonte:JA

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