Terça-feira, Abril 30, 2024
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Mais de 500 jovens recebem formação

Um total de 547 jovens, dos municípios de Mbanza Kongo e Soyo, província do Zaire, receberam, sábado, os seus certificados, após três meses de formação em vários cursos, promovidos pelo Centro de Formação do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).

Dos 547 formandos, constam 178 mulheres. Durante a acção formativa foram ministrados cursos de cabeleireiro, instalações de antenas parabólicas, decoração de eventos, reparação de telefones, mesa e bar, frio e refrigeração.

O responsável provincial do INEFOP, Kiniangisa Ki-bantu, disse que a formação enquadra-se no Programa de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE) e que estão abertas inscrições para a acção formativa de jovens do município do Nóqui.

A vice-governadora para o sector Político, Social e Económico do Zaire, Fernanda Guerra, disse que as formações são muito importantes, por qualificarem os jovens e facilitarem a criação de pequenos negócios e empresas de prestação de serviços.

“O Governo do Zaire vai continuar a trabalhar com o INEFOP para incentivar a formação de quadros e a criação de mais postos de trabalho, para reduzir os índices de desemprego no seio da juventude”, garantiu Fernanda Guerra.

Aconselhou os jovens no sentido de aproveitarem as oportunidades que o Governo tem colocado à sua disposição e apostarem no empreendedorismo, para contribuírem no desenvolvimento socioeconómico da província do Zaire.

A jovem Ana Venerosa, 22 anos, formada na área de decoração, garantiu que vai trabalhar na criação de mais postos de trabalho.

 Estágios profissionais  no Cuando Cubango


O chefe do Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFOP) no Cuando Cubango, Xavier Chicuata, lamentou, na semana finda, na cidade de Menongue, a fraca colaboração de empresas do sector público e privado, que se recusam em receber jovens para estágios profissionais, no âmbito do Programa de Acção da Promoção da Empregabilidade (PAPE).
Xavier Chicuata, que falava no final de visitas a empresas que aceitaram promover estágios profissionais, disse que, apesar de não ser obrigatório, o grau de colaboração das instituições na promoção de estágios profissionais é quase nulo e citou casos da Shoprite, AngoMart, restaurantes e outras de construção civil que nem sequer respondem as solicitações do INEFOP.

Actualmente, disse, pouco mais de 80 jovens formados nas áreas de culinária, cabeleireiro, maquilhagem, culinária, pastelaria, informática, entre outros, frequentam estágios profissionais com regularidade e quando terminarem poderão dar grande contributo no mercado de trabalho.

Fez saber que o mau estado das vias de acesso tem condicionado a expansão dos serviços do INEFOP, sobretudo do Projecto “Avança” do PAPE, nos municípios do Dirico, Ma-vinga, Rivungo, Calai, Cuangar e Nancova, onde reside um grande número de jovens, que necessita, igualmente, de formação técnica, de forma a criarem pequenos negócios.

Disse que, apesar de o INEFOP ter unidades móveis, adaptadas em atrelados de camiões, com cursos de marcenaria, corte e costura e mecânica, não é possível chegar às sedes municipais acima mencionadas, por falta de estradas em condições, uma realidade que se vive em quase toda a província do Cuando Cubango.

Explicou que o INEFOP possui instalações fixas no Cuchi e Cuito Cuanavale, que precisam de ser ampliadas, para acolher um maior número de formandos e corresponder à demanda de jovens. Defendeu o reforço de recursos humanos, entre formadores, administrativos, bem como de meios de transporte e de motoristas.

Xavier Chicuata explicou que o Projecto Avança é direccionado a jovens com idades compreendidas entre os 17 e 40 anos, com duração entre 15 a 30 dias, sendo ministrados cursos de montagem de antenas parabólicas, empreendedorismo, ladrilho, corte e costura, cabeleireiro, maquilhagem, serralharia, carpintaria, canalização, electricidade, entre outros.

Fez saber que, a nível do Cuando Cubango, o programa PAPE já beneficiou 232 empreendedores, com a atribuição de carteiras profissionais, micro créditos e kits profissionais, permitindo gerar mais de 450 postos de trabalho, uma das metas definidas pelo Executivo como mecanismo para o combate à pobreza e exclusão social.

Kayila Silvina | Mbanza Kongo  
e Weza Pascoal | Menongue

Fonte:JA

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